domingo, 23 de outubro de 2011

Inter-Multi-Trans- Disciplinaridade

O texto descrito e brevemente resumido sobre interdisciplinaridade/multidisciplinaridade/transdisciplinaridade surgiu da necessidade de sanar dúvidas conceituais a respeito delas.

Projeto de Leitura

Este Projeto de Leitura está sendo realizado com o grupo de EJA, no núcleo EJA Continente I - Coqueiros, na EBM Almirante Carvalhal, em Florianópolis. Acontece três vezes na semana com duração de uma hora cada encontro. Surgiu da necessidade de oportunizar melhoria de Letramento, em especial, a Leitura (hábito da leitura, compreensão e interpretação de textos verbais e não verbais lidos).

Gênero Textual Resumo - Plano de Aula

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Fotos 11 FIRTS - Forum Internacional de Software Livre

Escola Básica Municipal Vitor Miguel de Souza (Florianópolis/SC) presente no 11 Forum Internacional de Software Livre (Ano 2010 - Fotos)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Pesquisa como Método de Ensino e a Língua Portuguesa - 1

A Pesquisa como Método de Ensino e a Língua Portuguesa

A Educação de Jovens e Adultos, da Prefeitura Municipal de Florianópolis tem como método de ensino a Pesquisa. Nesse interim, o ensino da Língua Portuguesa e suas Literaturas são ensinadas dentro desse contexto e não somente como conteúdo. Por pedido e autorizado por grupos em que orientei, divulgo o trabalho de pesquisa (Bullying, Gastronomia Italiana e Sustentabilidade) de alguns de meus orientandos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

SINAIS DE PONTUAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA

O slide se refere aos sinais de pontuação da Língua Portuguesa mais utilizados no nosso cotidiano. Lembro que, além dos que você verá aqui, há outros sinais de pontuação não comentados neste trabalho. Obrigada.

sábado, 5 de março de 2011

Tipologia Textual

Linguagem Literária - Plano de Aula

Modalidades da Língua Oral e Escrita - Plano de Aula

Variações da Língua Portuguesa - Plano de Aula

Assim como o ciclo da vida se renova, a linguagem também...

Fotos Aula sobre Diário

O Diário na Prática Pedagógica

Relato Experiência - Gênero Textual Diário

Relato de Experiência - Aula Gen. Textual Diário

Gênero Textual DIÁRIO

Plano de Aula - Gênero Textual Diário

RELATO DE EXPERIÊNCIA - AUTOBIOGRAFIA E BIOGRAFIA

Relato de Experiência - aula Autobiografia e Biografia

AUTOBIOGRAFIA E BIOGRAFIA

Plano de aula autobiografia e Biografia.

sábado, 8 de janeiro de 2011

GÊNERO TEXTUAL: CHARGE

RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA - TP6

RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA - TP5

RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA - TP3

RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA - TP2

PROJETO DE LEITURA - GESTAR II

Gestar II - TP 6

Gestar II - TP 5

Gestar II - TP 4

Gestar II - TP 3

Gestar II - TP 1

Gestar II - TP 2

GÊNERO TEXTUAL: ARTIGO

Nel: Análise Fílmica, Linguagem e Abordagem Histórico Cultural

Leitura Crítica da Mídia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
CCE – CENTRO DE COMUNICAÇÃ E EXPRESSÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA
LEITURA CRÍTICA DA MÍDIA
Profº Dr. Josué Ricardo Hack

Aluna Jociane Araujo Peres da Luz

Análise Crítica Sonora e Visual do episódio “Barbeiro de Sevilha” no desenho animado Pica-Pau

O desenho infantil “Pica-Pau” foi criado por Walter Lantz na década de 40. A primeira versão, em 1941, a personagem era mais psicótica e perversa. Posteriormente, tornou-se um pouco mais simpático e civilizado. A personagem é esperta, falante e tem uma gargalhada marcante. Se ele se sentir irritado, atormentará o seu opositor sem se preocupar com pudores ou éticas (aos seus opositores engana-os, trapaça-os, dá-lhes muitas bicadas, etc). É uma personagem contraditória uma vez que seus atos são de um anti-heroi.
O episódio “Barbeiro de Sevilha”, do desenho animado Pica-Pau, teve a direção de James Culhane, estória de Bem Haraway e de Milt Schaffer, animação de Verne Harding e Les Hine, música de Darrell Calker, animação de layout de Art Heinemann e, backgrounds de Philip DeGuard.
Sob o título original The Barber of Seville, ele foi o 10º curta-metragem do Pica-Pau e o primeiro de 1944. Foi feito em 10 de abril de 1944 com duração de 6 minutos e 55 segundos. O fato se passa em uma barbearia. O Pica-Pau quer ser atendido por Tony Figaro, dono da Barbearia Sevilha, mas ele foi para ginástica. Então, o Pica-Pau substitui o barbeiro e tem como clientes um chefe índio e um operário com barba mal-feita. O barbeiro Pica-Pau apronta uma das suas como transformar o cocar do chefe em uma peteca e deixar o operário totalmente irreconhecível.
O Pica-Pau, sendo uma personagem contraditória, foi escolhida porque apesar de não gostar da própria personagem e de alguns de seus episódios, acho-o muto interessante uma vez que pergunto-me por quê ele faz tanto sucesso no meio infantil há tanto tempo diante das inovações de desenhos infantis atuais? Este trabalho, no entanto, tem o intuito de analisar o som e a imagem do episódio tratado acima uma vez que combina uma música clássica e um desenho animado tradicional.
A música é uma forma de expressão da arte que pode combinar som e silêncio juntos ou não, ao longo de um determinado tempo. Na vida das pessoas, pode interferir nas esferas emocional, física e na linguagem, enfim nas capacidades, como um todo, de forma imprescindível para a sobrevivência psíquica e para o avanço do homem. Nesse sentido, muitos são os estudos relacionados à importância da música para a vida do homem, até mesmo, quando ainda está no ventre materno.
Todo ser humano, como ser social, vive em constante interação com o meio e nesse meio, a música faz parte de nossas vidas desde épocas mais remotas, tornando-se um auxiliar para a construção de conhecimentos humanos. A música, portanto, é um instrumento que promove o desenvolvimento cognitivo e social dos sujeitos em interação, construindo conhecimentos.
Nesse sentido, alguns clássicos musicais, sejam eles recitados, cantados ou junto a outros processos da mídia são colaboradores para a maturação biológica. Como exemplo, temos o desenho animado Pica-Pau, em que um de seus episódios utilizou a música Le nozze di Figaro. Com isso, quem assiste, não só a este, mas em outros tipos de mídia, tem a oportunidade de contato com algumas das mais importantes criações artísticas da história da humanidade, bem como, de desenvolver sua sensibilidade e de experimentar os mais variados e profundos sentimentos que uma obra musical pode despertar.
Segundo a teoria de Charles Sanders Peirce, isto está compreendido em nós como signo ou representação de qualquer coisa que esteja em relação com outra coisa. Surge numa determinada pessoa e dirige-se a uma outra, em cujo espírito cria um signo equivalente ou até mais desenvolvido. O signo criado é "interpretante" do primeiro. E assim sucessivamente. Ou seja, tudo será conhecido por nós e entendido por meio de categorias do conhecimento. Primeiramente temos um conhecimento associado a percepções de qualidades por meio de órgãos sensoriais. Quem ouve o Pica-Pau cantando, simplesmente sente a música como som porque a música, neste momento, chega aos nossos ouvidos de forma sensitória. Se, quem assistiu ao episódio mencionado ouvir a referida ária e passar a relacioná-la ao desenho do Pica-Pau ou a um barbeiro, então, essa está fazendo associações entre o que é apreendido pelos sentidos e um tempo, espaço ou objeto particular estando, assim, na segunda fase do conhecimento. Caso a música passe a significar uma idéia ou conceito, se está na terceira fase do conhecimento.
Portanto, o desenho animado que utiliza músicas clássicas em seus episódios contribui para que vários grupos sociais, de forma democrática, tenham oportunidades de experiências musicais aos quais não estejam acostumados a ouví-las ou mesmo a ter acesso. Isto se deve ao advento da publicidade, propaganda e dos meios de comunicação de massa que, a partir da década de 40, passam a utilizá-los para atingir a população em larga escala já que, anteriormente, este gênero musical se restringia a teatros e igrejas. A música clássica, então, terá o seu papel de dar mais emoção nesses meios de comunicação haja vista que seus sons tem a capacidade de dar sensações de calmaria, desespero, alegria, tristeza, etc (sensações sensoriais). É o que acontece no episódio do desenho infantil Pica-Pau, que se utilizou da canção Le nozze di Figaro. A música utilizada neste episódio foi muito bem utilizada e trabalhada uma vez que metaforiza a ópera com os movimentos realizados pela personagem Pica-Pau. Quando ele passa a cortar o cabelo e a fazer a barba da personagem operário, Pica-Pau se transveste no próprio Fígaro e com os objetos utilizados em uma barbearia sob os efeitos da música passa a sensação de desespero do operário e de indignação com tom de deboche da personagem principal. Também, vários outros sons são tidos como universais nesta animação como o som da quebra de louças da barbearia, quando algum objeto está encolhendo de tamanho, da cadeira giratória e, da própria risada do Pica-Pau.
Por sua vez, a ópera Le nozze di Figaro, em suma, é a história de um criado que se rebela contra o seu patrão e mostra que é mais esperto que o seu amo. Os aristocratas são apresentados como degenerados, cheios de luxúria e depravados. A ópera é apresentada em quatro atos cujas árias são tocadas pelos instrumentos: 1 cravo (para recitativo), 1 tímpano, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, Instrumentos de cordas: violinos (primeiros e segundos), violas, violoncelos (para recitativo) e contrabaixos.
Tais instrumentos, em harmonia, deram o tom de velocidade e de certa “fúria”, “raiva”. São instrumentos que dão efeito de sonoplastia, outros, de timbre agudo expressam tom sarcástico ou humorístico; outras, ainda, possuem notas mais agudas e penetrantes ou tem oitavas graves. Pode-se verificar que tais instrumentos são muito usados para esse tipo de música erudita.
Em relação à visual do fato narrado, o que me chamou mais a atenção foram a sincronia entre a música e os próprios movimentos realizados pelo Pica-Pau neste episódio, bem como, de lembrar-me da ópera que leva o nome ao tal episódio.
Sendo um desenho realizado pela produtora Walter Lantz, desde 1940, embora a imagem da personagem tenha sido modificada algumas vezes, ele não passa de um desenho tradicional.
Para Metz, a montagem de uma cena clássica de um filme deve ficar na mente do espectador. E é isso que acontece neste episódio com o auxílio de uma música clássica já consagrada.
A sequência dos acontecimentos já é esperada, de certa forma, pelo espectador uma vez que a personagem geralmente se mete em confusão e sai, no final, vitoriosa recitando o seu “heherere, hehererehehehehe!”.
Quanto ao modo de produzir uma filmagem de desenho animado e cinema, é que a 1ª possui algumas maneiras de fazê-lo que são diferentes da segunda. Como o nosso olho só consegue registrar 12 imagens por segundo, o segredo de dar movimento aos desenhos é de criar sequências com mais imagens que possamos reter.
O storyboard representa idéias dos desenhos animados em forma de história em quadrinhos. Cada quadro representa uma ação (cena). Depois de ele estar pronto é só colocá-lo na frente da mesa de desenho. Para isto temos uma mesa especial (mesa de madeira com luz de lâmpada fluorescente). A folha de cada desenho, então, é posta nesta mesa e para dar movimento a cada segundo da cena, precisamos ter doze desenhos de movimentos seqüenciais. Émile Reynaud foi o inventor do Teatro Óptico que, projetando esta sequência em uma tela ou parede branca, deu surgimento ao desenho animado.
O desenho animado Pica-Pau é produzido de forma tradicional, ou seja, à mão (não se utiliza de computador) o que facilita melhor os movimentos das personagens. Desse modo, fica difícil saber se houve corte e imagens aqui ou ali, o que podemos, de certa forma, é calcular, aproximadamente, quantos desenhos à mão foram necessários para construir o episódio. Neste episódio, com duração de 6 minutos e 55 segundos, foram realizados aproximadamente 4723 desenhos à mão.
Em relação a fotografia, este recurso não foi utilizado porque, como dito anteriormente, Pica-Pau é um desenho clássico feito à mão. Mas nem por isso menos prestigiado, pelo contrário: o animador e o músico tiveram que trabalhar de forma integrada e constante. Nesta obra, não temos como falar só de imagem sem falar ao mesmo tempo da música e dos sons que compõem os cenários. Os movimentos de ação deste episódio estão em perfeita sincronia com a música. Além da música “Le nozze di Fígaro”, há outros sons universais conhecidos. Quanto a escrita e o registro dos diálogos, embora dublados, no Brasil, são sincronizados.
A cena do episódio começa com a personagem principal e, posteriormente, contracena com ele, outra personagem, conforme a cena se desenvolve. As sequências são demarcadas por encadeamento musical ou sonoro num ritmo contínuo. As imagens são de um colorido perceptivelmente escolhido pelo ilustrador.
Esta junção da música clássica mais a imagem formaram uma terceira matéria. A fusão de música e imagem gerou uma nova obra. E isto foi conseguido nesse desenho: Le nozze di Figaro, uma ópera-bufa (termo usado para descrever a versão italiana da ópera-cômica) em quatro atos, composta entre 1785 e 1786, estreada em Viena, em 1º de maio de 1786, que satirizou os costumes da nobreza daquela época e que, agora, se apresentou sob uma nova acepção. Provavelmente, este seja o sucesso para este quadro que há tanto tempo é visto e encanta seus espectadores.

Referenciais Bibliográficos:
METZ, C.; MORIN, V.; BERMOND, C. Cinema, Estudos de Semiótica. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. Petrópolis: Ed. Vozes Ltda, 1973.
PACHECO, Elza Dias. O Pica-Pau: herói ou vilão? Representação social da criança e a reprodução da ideologia dominante. São Paulo: Loyola, 1985

PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1977.
RODRIGUEZ, Ángel. A dimensão sonora da linguagem audiovisual. São Paulo: SENAC, 2006.
VANOYE, Francis, GOLIOT-LETÉ, Anne. Ensaio Sobre a Análise Fílmica. Tradução de Maria Appelenzeller. Revisão Técnica de Nuno César P. de Abreu. Campinas: Papirus, 1994.
http://www.youtube.com/watch?v=YrThtjEw5YM, em 06/04/2010, às 21h.
http://www.canalkids.com.br/arte/cinema/efeitos.htm, em 16/05/10.
http://www.convergencia.jor.br/bancomonos/2007/airton.pdf, em 11/05/10.
http://www2.eptic.com.br/sgw/data/bib/artigos/755f791e770edccf14e0bf902dde74dc.pdf, em 11/05/10.
http://www.olharvirtual.ufrj.br/2009/?id_edicao=266&codigo=3, em 11/04/2010, às 17h.
http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/viewFile/369/433, em 06/04/10.
http://tede.pucrs.br/tde_arquivos/7/TDE-2007-10-04T055806Z-870/Publico/395119.pdf, em 13/05/10.
http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0903/04.htm, em 11/05/10.
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica, em 11/04/2010, às 16h.

GESTAR II

Entre o ano de 2009 e 2010, foi realizada pela PMF - Prefeitura Municipal de Florianópolis, Curso de Capacitação aos professores de Língua Portuguesa atuantes em sua rede de educação. O curso teve duração de 300h/a em que os professores de LP deveriam estudar o material enviado pelo MEC (cadernos de atividades de apoio à aprendizagem do aluno, caderno de atividades de apoio ao professor e cadernos de teoria e prática pedagógica na área), participar das oficinas, planejar as atividades propostas aos alunos contidas em seus cadernos, aplicá-las, fazer seus relatos por escrito e oral (socializar). O curso de capacitação denominou-se GESTAR II - Gestão da Aprendizagem Escolar II.